Esta é a minha ordem
de preferência, não minhas apostas.

2. Trapaça
– Se ganhar, ótimo! Ambientado lindamente nos anos 70, com boa trama, trilha sonora
classuda, sem a obviedade de se agarrar o tempo todo aos hits mais conhecidos
dos anos 70, mas nos momentos em que recorre aos hits, eles ganham sentido e força.
Como na cena da festa, que começa antes dela, com os casais nos carros, à
caminho, ao som de Goodbye Yellow Brick Road (por sinal, o single, na época “compacto
simples”, do Elton John foi o meu primeiro disco, presente do cunhado Edinho).
A cena toda, que tem participação ultraespecial de De Niro, deve ter uns 15
minutos. Depois da cena, deviam pausar o filme, a plateia sair, pagar mais um
ingresso e voltar. De quebra, uma boa imagem, não estranha por aqui: o político
corrupto preso chora e acredita do fundo do coração que só estava fazendo o bem
para a cidade. Dá vontade de fazer vaquinha e dar uma grana prá ele.

6.Philomena
– Um convento na Irlanda mantém jovens mulheres praticamente como escravas,
dentre elas Philomena, que engravida. Como dinheiro sempre ajuda, o convento
tem a prática não muito cristã de vender os filhos de suas jovens escravas para
ricos americanos. Cinquenta anos depois, Philomena resolve procurar seu filho,
ajudada por um escritor. O filme escapa do dramalhão e da denúncia e segue pelo
caminho da leveza e do humor leve.
7.
O Lobo de Wall
Street – Ascensão e queda de um operador da bolsa sem lá muitos
escrúpulos, com cenas que só um Scorcese é capaz de fazer. O cara (Di Caprio)
vive chapado, inclusive no trabalho, o que lhe dá inspiração para reuniões motivacionais
daquelas em que todo mundo grita. Festas, putarias, Jonah Hill, sempre
divertido, etc. Mas quer saber? Chatinho, chatinho. O tempo todo na mesma toada
cansa. Aí alguém e diz “mas era assim que o cara vivia”. E eu com isso? Porque o
cara tem uma vida chata o filme é obrigado ser chato? No final, a gente sai
meio cansado.
Não
vi: 12 Anos de
Escravidão
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