sábado, 17 de setembro de 2011

Os 10 mais - Fa-tal - Gal não é nenhuma Danni Carlos mais é leGal

Uma amiga minha super inteligente e simpática, além de bonita, postou hoje um texto (“Salve a língua portuguesa”) curto, mas engraçado sobre os incríveis e assustadores erros de português que todo mundo comete. É de assustar!

Isso é preconceito
Quando li eu confesso que dei risada, mais logo me penitenciei, porque a gente não deve rir dos outros. Se as pessoas cometem erros, não é porque elas sejem ignorantes, elas só não sabem escrever. As vezes as pessoas não falam direito, mais não é porque elas não são pessoas direitas. O que importa é o que as pessoas são por dentro. Não adianta querer que uma pessoa seje igual a noz. 
Acho que as pessoas estão ficando muito elitistas e preconceituosas. Se você, que está lendo, pertence a esse “todo mundo” que comete erros, não se chateie, saiba que eu te acolho, e agradeço de todo coração sua visita a este blógui e saiba que não pretendo expulsá-lo daqui, porque até outro dia eu também já fui um elitista, mas eu mudei por dentro.
Um dia desses veio um cara no blogui que ficou muito ofendido porque eu não gosto do Seu Jorge. Caso você não conheça o Seu Jorge, saiba que não é aquele cara de roupa surrada, barriga de fora e palito de dente na boca, que é dono do boteco da esquina. Seu Jorge é um cantor que canta aquela música super-bacana com a Ana Carolina: eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar eu não vou parar de te amar. Lendo assim você pode até achar que a música é chata, como eu achava, quando eu era elitista e pseudo... Bom, deixa eu dizer: o cara que entrou no blógui me chamou, com toda razão, de pseudo intelectual. E aí eu resolvi mudar, com certeza!!! J
Porisso, amigo, se você não teve oportunidade de falar e escrever como os intelectuais e como os pseudos escrevem, fique tranqüilo, que não vou te expulsá-lo do meu blógui só por causa disso. Pelo ao contrário, este pôsti leGal (é um trocadilho, você já vai entender, se não entender, me escreve que eu te explico) sobre um disco de música de MPB, é em sua homenagem, e tentarei estar há sua altura.
Como fazer um disco que todo mundo gosta?
Todo mundo gosta do que é fácil e simplesinho? Com certeza!!! Então prá que fazer um disco que ninguém gosta, ou que só uns caras nada haver gostam? Só prá ser diferente? Há, me poupe! Fazer um disco que todo mundo gosta não é tão difícil: ponha músicas conhecidas e todo mundo vai cantar junto. Pra que inventar moda? É só seguir o exemplo da Danni Carlos, aquela loira super charmosa e sensual, principalmente quando contracena no palco com aquele poste metálico que as pessoas costumam chamar de pole-dance (deve ser porque dança lá quem chegar primeiro nos treinos de classificação).
Mas a Danni Carlos fez isso (juntou um monte de músicas conhecidas, em inglês) e ficou famosa, vendeu um monte! Você não gosta de ouvir músicas que fizeram sucesso? Com certeza!!!  Todo mundo gosta. Só não tenho certeza se a Danni ficará inscrita nos anais da boa música. E quem precisa ficar nos anais? Se você pensou em sexo quando falei de anais, saiba que não tem nada haver. Só pensa nisso? Não seja libertário!
Aliás, acho linda a grafia do nome da Danni, com dois “enes”. Mais bem que podia acabar com “y”. Danny!!! J Também gosto de Francielly com dois eles e “y” no final. Eu se recuso a escrever com i, com certeza!!!  J
A Gal não é tão boa quanto a Danni, mas é bem legal
A Danni me lembra muito a Gal Costa (ficaria melhor assim: Ghal Kosta), porque a Gal tem um disco que é exatamente como o da Danni: cheio de música boa e conhecida. A Gal não é muito moderna como a Danni (se pelo ao menos usasse Ghal Kosta...), mas na época do disco que vou falar eu acho que talvez ela era. O disco também não é em inglês, que fica bem melhor de ouvir, mas é legal mesmo assim. A Gal também não é poeta como a Danni. Vejem este trecho de uma música composta pela Danni no seu último disco:
“para amar não é preciso estar perto, é preciso estar dentro”.
Lindo, não? Com certeza!!! J 
Essa poesia assim tão delicada e sensível me lembra até daquela música do Rei Roberto:
“coincidência total do côncavo e convexo, assim é nosso amor no sexo”.
Não é sempre que gosto de poesia, mais quando é boa assim, com certeza!!! J
Não sei se tem haver, mais talvez seje importante frizar que a moça (a Gal) gravou esse disco quando ainda era moça, e quando as músicas e vários dos autores ainda eram desconhecidos...
Não fique ancioso, já já eu falo que músicas tem no disco da Gal.
FA – TAL – GAL A TODO VAPOR é o nome do disco, lançado em 1971. É um disco duplo. Aliás, era duplo quando era em vinil (imagina, aquele trambolhão!). Na verdade, o disco veio depois. Gal ainda era desconhecida de todo mundo quando fez esse show, dirigido por Roberto Menescal (que 3 anos depois produziria Loki, do Arnaldo Baptista, que me lembra muito o Amado Batista, só que gosto mais do Amado – o outro é legal, mas é meio louco - só os intelectuais e os pseudos gostam dele).
Só depois de fazer muito esse show foi que alguém resolveu levar um gravador e a gravação do show virou esse disco, bem legal J, mais cheio de pobremas sonoros: tem uns chiados, às vezes o microfone não pega bem e tem até um momento em que o microfone cai. E aí você pergunta: e isso presta? E eu respondo: Com certeza!!! J 
Meia-culpa
Foi um terrível lápis da minha parte não incluir FA-TAL entre os dez maiores discos brasileiros de todos os tempos, que são vinte. Mas aqui faço a meia-culpa!!! Com certeza!!! J
Deixando todo mundo de lado, vamos ao disco
Tente passar pelo que estou passando: o disco tem Pérola Negra antes de o Luiz Melodia gravá-la.
A primeira metade é só ela, com aquela voz límpida, perfeita, impecável, e um violão. Músicas sensacionais. Começa com Fruta Gogóia, do folclore baiano, música curta, cantada à capela, seguida do início de Charles Anjo 45, tudo isso para introduzir Como 2 e 2, um dos diamantes do Caetano. Veja a referência que Caetano faz ao samba “Chão de Estrelas”, de Orestes Barbosa e Silvio Caldas, citado no pôsti anterior.
Tudo vai mal, tudo
Tudo mudou não me iludo e contudo
A mesma porta sem trinco, o mesmo teto
E a mesma lua a furar nosso zinco
Depois vem Coração vagabundo
E fez dos olhos meus
Um chorar mais sem fim
Meu coração vagabundo
Quer guardar o mundo
Em mim
Se você ainda não ouviu “Antonico”, de Ismael Silva, cantada pela Gal de forma tão tocante quanto a letra, você ainda não recebeu este presente que a humanidade tem para dar aos que carregam uma alma.   
Cheio de humanidade: taí uma boa forma de descrever o disco. Delicadeza, elegância e beleza também. Disco para se ouvir levitando.
A segunda metade do disco, que tem outro clima, mais agitado, também abre com Fruta Gogóia, seguida de Vapor Barato, quando entram os demais instrumentos, entre eles a ótima e muito particular guitarra de Lanny Gordin (um baita guitarrista, que tocou até com o Aguillar!).
Voltando a todo mundo
O disco é fabuloso? Com certeza!!! J No entanto que está entre os melhores em qualquer lista que se faça. Mais pena que muita gente não conhece o disco. Atualmente eu estou focado em tudo o que existe. A gente deve ampliar os nossos horizontes estratégicos. A gente deve se focar em tudo.

Porisso essa é uma oportunidade para mim fazer essa indicação e ficar com menas culpa de não ter colocado o Fa-tal entre os 10 mais que são 20. Eu acho que agente deve ajudar as pessoas a conhecerem as coisas, des de que elas estejem com vontade de aprender. Com certeza!!! J
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