sábado, 21 de julho de 2012

VIAGENS FASCINANTES COM LYKKE LI

Quer dar um passeio pela cena noturna de New York?


Quer viajar ao tempo em que Kate Bush estava a mil na sua fase pós-romântica?


Que tal estar no backstage de um desfile de modas na Europa?


Sabe aquele clima dos filmes do David Lynch com aquelas músicas etéreas do Angelo Badalamenti? 


Está com saudades daquela sonoridade romântico-retrô da Amy Winehouse? 


Gosta do som de violão suavemente folk, com tons de Neil Young?


E uma viagem ainda maior no tempo? Que tal os anos 50, aqueles da rede de lanches The Fifties, ouvindo aqueles grupos vocais femininos cantando Mister Sandman (toca quando McFly chega aos anos 50 em “De Volta Para o Futuro”) ou Be My Baby (que rola nos créditos de “Baby Mama”)?


Gosta de melodias boas de cantar? E de um bom refrão, daqueles gostosos de repetir? 


Você é do tipo que gosta de se sentir inteligente e moderno?

Gosta de letras poeticamente fortes e angustiadas?


E que tal agora fechar os olhos e enxergar na sua frente uma mulher linda, toda vestida de preto, cantando prá você com uma sensualidade gélida e uma voz deliciosa e levemente nasalada, cantada por lábios docemente carnudos? 


Lykke Li
Ter tudo isso não tem preço. Tanto não tem que é quase de graça: pela merreca que custa um CD você pode ter tudo isso. Saia daí agora e vá atrás de “Wounded Rhymes”, CD da Lykke Li. Ouça e você viajar por todas essas sensações e muitas mais (pode ser a seco, inclusive, embora um tempero sempre seja bom – o meu preferido é uma taça borbulhante). Cada faixa é uma viagem diferente, todas fascinantes. 


A Lykke Li, sueca, segundo disco, conseguiu tirar meus ouvidos do monopólio do Príncipe do Sertão a que, nas últimas semanas, se sujeitavam. Isso não foi pouco. E haja mudança de rumo. Talvez as elegantes cantigas sertanejas tenham aberto minha alma para receber o som dessa menina de vinte e poucos anos. Não é pouca coisa o que essa mulher faz.  


O mundo precisava mesmo de mais uma cantora assim, que pudesse derramar sobre os mais exigentes suas músicas cheias de beleza, densidade e diferentes texturas. Uau!


Um comentário:

Sra. dos Sarsais disse...

Promíscuo, volátil (RISOS)

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