Stanislaw Ponte Preta, cujo sobrenome certamente não escapou ao atento leitor do Cobra Parada, foi um genial cronista, jornalista, humorista, radialista e mais um monte de “ista” brasileiro. Seu nome verdadeiro era Sérgio Porto. Por mais que eu tenha me esforçado, jamais consegui comprovar a evidente ligação entre o sobrenome do pseudônimo e o time mais amado do Brasil. Pois o Ponte Preta cunhou a expressão FEBEAPÁ, que usava para falar sobre o Festival de Besteiras que Assola o País. Era tanta bobagem que ele ouvia e lia, que tinha que botar prá fora. Qualquer hora eu pego o livro, delicioso, e ponho alguma coisa por aqui.
Pois é assim que me sinto em relação à cobertura das olimpíadas. É muita bobagem. É um dizendo que o cara estava "literalmente focado", como se tudo estivesse escuro e houvesse um holofote sobre ele. É o outro que só percebeu que a decisão do tenis masculino era em melhor de cinco sets depois de quase duas horas de jogo. "Ah, nao é match-point, é melhor de cinco". Tem mais: narrando a natação o cara dizia "Lá vem Phelps, está chegando, vai bater para o ouro, é o ouro, é o... ih, ainda não, tem mais uma volta". E não é só bobagem, evidentemente. Há coisas sujas, mas há as belas também. Enfim, venho recebendo tamanha saraivada de falas, imagens, impressões, emoções e o diabo a quatro (veja que grafo “diabo” com letra minúscula, pois só o Chefe merece letra maiúscula na inicial), que minha pobre e combalida cabeça explodirá caso eu guarde tudo somente para mim.
Dito isso, caro seguidor, amado amigo, e casual leitor, venho pedir-lhe permissão para vomitar mais algumas coisas sobre as olimpíadas. Espero que seja mais divertido. Haverá até premiações! Então comecemos:
Troféu “Cala a Boca, Tio Moa!”
Volei feminino do Brasil vence russas, no peito (e charmosos glúteos) e na raça! |
Troféu “Salve, Simpatia!” – 1
Ross e Kessy: vitória da simpatia sobre a sisudez |
Troféu Salve, Simpatia – 2
Arthur Zanetti, medalhista de alma leve |
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